e volta
na volta
do tempo
que sai.
vai,
e solta
o salto
que assalto
nos meus olhos
que Abrolhos não viu.
vai,
e leva,
que a leva
da vida
se encarrega
de ir,
de vir,
de partir.
vai,
e ama,
que a trama
de nós
somos nós
que fazemos
assim.
vai,
sem fim,
que em mim
cabe a arte
e em ti
a agonia num estandarte.
vai,
com alegria,
que o dia,
sai todo dia,
novo e derradeiro.
vai,
pelo mundo inteiro,
até que os teus pés superem as dores,
que as cores
de tuas meias multi-coloridas
escondem.
vai,
com fome,
levar teu nome
pra onde ele anseia ouvir.
vai e vém,
no trem,
no além,
pra mim.
vai,
que vim
pra ti.
pra ti.
1 comment:
Embalante.
Abraço.
Post a Comment