Monday, January 15, 2007

Leonisse


Dizem que ela voltará latinizada
Pode dexá!
Eu mesmo tratarei
De gozar em sua xereca esbranquiçada.
E em sua maçã de rosto suave
Voarei tal qual como ave.

Eu existo por rapina,
Aventuro minha sina
Pelo simples caminhar.
Leonisse - essa ousada prática de sarampantar.
Alemãs são maravilhosas
(quando vivem próximas aos trópicos).

Eu bem badejo,
Sou peixe entre guerra,
Famoso por minhas guelras,
E manso que nem ca(n)ção
De navegar.

Se hoje eu namoro,
É porque amanhã quem sabe eu possa casar,
Ou não!
Né não Caetano?

Macho já não sou,
Fêmea nem pensar.
Provedor é pra doutor,
Aqueles que se acham homens demais pra só estar.

Eu tô é em trânsito,
Em transe,
De boa, de boresta,
De barriga para o ar.
E invisto na luta dum dia
Esse machismo se findar.

Por enquanto vou-me ao lodo,
Esse de leoniar.
Assim cheirar cangotes
E avaliar os lotes
Que a vida me mostrar.

1 comment:

Anonymous said...

Na falta de um adjetivo baiano mais apropriado, MASSA!